Ele é sujo, fica num lugar fedorento, é solitário.
E o pior de tudo na vida daquele objeto, só se relaciona com homens.
Como a humanidade reconhece desde o princípio – antes mesmo de qualquer coisa relevante ter acontecido – homens são idiotas (sim, somos). Adoráveis idiotas que sabem andar de ônibus e se calçar, porém, a despeito dessas incríveis habilidades, somos total e absurdamente dependentes das fêmeas, esses adoráveis seres que sabem se vestir.
Nesse momento, serei chamado de anti-machista pelos meus leitores que leem Men’s Health, mas não é isso. Apenas tento aqui sistematizar a sadia dependência masculina em relação ao sexo que não sabe jogar futebol. Não sou machista nem anti-machista (se é que essa palavra existe).
Veja você, muitos feitos da humanidade foram feitos e/ou descobertos por homens. Em sua maioria, casados. Os caras se reuniam (longe do olhar feminino²), trabalhavam, bebiam e voltavam para casa. Faltando um dia para o prazo acabar, pensavam e escreviam num guardanapo do bar qualquer coisa, como por exemplo E=γmc², e todos voltavam a comer bolinhos de bacalhau. No retorno ao lar, a esposa pergunta “amor, como foi no trabalho” e o homem numa só palavra falava “exxxxxxxxxxxxxxxtenuante”, e completava no pensamento “tinha uma espinha no bolinho”.
¹ Textículo baseado num texto muito feliz dessa cara.
² Homens quando estão entre si, principalmente quando são amigos, têm regras próprias, um contrato social novo, muito mais simples. Na presença do ser feminino, mudamos. Tentamos mudar para melhor.
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É um brincadeira, senhores e senhoras. Uma forma engraçada para demonstrar a imensa devoção de nós às mulheres. Sobretudo quando nós as amamos.
N.A. Garanto que não sou machista ou desleixado dessa forma.