Você sabe geografia?

Você conhece algumas ruas por onde anda, mas sabe se guiar pelas estrelas? Ou usar um mapa e bússola? Ou seguir as indicações de uma trilha? Ou rotear seu caminho usando diversas linhas de ônibus usando bilhete único?

No Rio, quando a prefeitura reorganizou a malha viária, foi um choro infinito porque mudaram o percurso de ônibus e pontos de integração. Ao final, as pessoas pagariam menos e gastariam menos tempo, mas mesmo assim a resistência foi enorme.

Óbvio, ninguém é obrigado a ser mestre em cartografia pela mítica Escola de Sagres, mas deveria saber ler um mapa simples. Caso contrário, Darwin pode te cobrar um preço alto. Dia desses o GPS quase nos enfiou numa favela, mas o bom senso (e não um mestrado em cartografia) nos salvou.

Conhecimento nunca é demais. Principalmente aqueles que vimos no primário, mas por deficiência no ensino, falta de interesse ou burrice, não demos tanta atenção.

Aprendemos que o Brasil é o 5º maior país do mundo. A Rússia é o 1º.

Olhando a terra da vodka no mapa ela é realmente grande. Grande demais. Maior até que o continente africano. Isso acontece porque um mapa é uma representação plana de uma esfera.

Rússia x África

A Rússia no mapa é maior que a África, mas a realidade é um pouco diferente. Mesmo a União Soviética era menor, com 22,40 milhões km². Fonte: Bing. Fonte da fonte: possivelmente a Wikipédia.

A projeção de Mercator distorce o planeta, tanto mais próximos dos polos, maior a distorção e maior parece. Mais próximo do Equador, menor a distorção.

Por isso a Groelândia, Antártica e Rússia aparecem enormes. Brasil e África são daquele tamanho mesmo. Recorramos ao site thetruesize.com (esse site é bem legal).

3 ilhas no equador

Antártica (azul) e Groelândia (vermelho) na projeção de Mercator parecem enormemente colossais em relação a Austrália (rosa). Na real, a Antártica é apenas maior e a Groelândia bem menor.

Saber disso te fará uma pessoa mais inteligente, mas sem nenhum ganho prático no seu dia-a-dia #sadbuttrue

Após todo esse bla bla bla devem estar achando que tudo isso aqui seria um aulão, um ensaio sobre ensino de geografia, técnicas de orientação por estrelas ou sobrevivência na selva etc? Não! É apenas para falar do novo recurso do Snapchat #risos

Um brasileiro médio, eu incluso, não faz ideia de como são os costumes do interior do Acre. Nem do Norte. Nem do Nordeste. Uma ou outra coisa sai na mídia, a pororoca, o Círio de Nazaré, expedições ao Monte Roraima etc. Mas você nunca viu nada que se passasse num salão de festa em Matupá. Você nunca viu. Não minta. Agora vamos dar parabéns ao Luiz Antônio.

Matupá

Muitas felicidades! Que sua família seja feliz.

Não faço ideia de quem seja, nem como chegar em Matupá, mas queria esses doces!

A possibilidade de poder explorar os cotidianos dos mais longes rincões do planeta é muito legal. Você explorar o mapa e ver a realidade daquela comunidade sob sua própria óptica e não pela do Discovery Channel é algo único.

Obviamente será filmando pelas lentes do público-alvo do aplicativo, mas isso é outra história. Já foi surpreendente saber que tem internet no interiorzão da África.

Você conhece os lugares abaixo? Saber que existem pode ser o primeiro passo para estudá-los, conhecê-los, ver coisinhas engraçadas… O mundo é seu. Tem mais que 80 snaps para dar a volta ao mundo!

Volta ao mundo em 80 snaps

Você pode conhecer muito mais que do Leme ao Pontal. Sob uma ótica menos cinematográfica que o NatGeo.

É isso. De uma forma ou de outra não precisa ser mestre em cartografia para explorar o planisfério.

Precisa é de alguns muitos trocados para poder fazer seus próprios snaps lá 😉

Discorde aqui