Meu intercâmbio na TUD

>>Texto provisório<<

A vantagem de se viver é que se aprende a viver, se aprende com o passado.

No Ensino Médio – talvez meus mais áureos tempos – embora eu tenha aproveitado muito bem e em boa companhia, deixou a sensação de que poderia ter sido mais intenso. Aprendi a lição, não quero mais perder oportunidades de dar sinal de vida à vida. E é por isso que em meu intercâmbio estou a estender cada segundo, apimentar cada prato, curtir cada viagem, abraçar mais.

Ao fim, saberei que não vivi tudo que um jovem poderia viver, mas terei a mais cristalina consciência que vivi muito bem tudo que vivi.

Esse é o verbo: viver. Que se aproxima do substantivo vontade, que se aproxima do verbo voar. Que se concluem em realização. Sinceramete não sei ao certo as eventuais vantagens profissionais, nem mesmo penso nisso. Penso no crescimento pessoal, em provar a cada aula um novo conhecimento, um novo ponto de vista, uma nova palavra em língua estrageira, um aprendizado de hábito cultural dum colega.

A TUD, muito mais que laboratórios, fórmulas, químicafísica, me deu um novo jeito de aprender (e por consequência de ensinar). Um jeito novo de encarar o Conhecimento (e a buscá-lo). Nesse pouco tempo, aprendi a gostar da TUD, a ter carinho. Mas é diferente do que sinto pelo CEFET/RJ.  Aliais, quanto ao CEFET, além de minha primeira casa é minha Alma Mater.

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(Escrevendo esse texto, sinto que virá um do tipo ‘Minha vida na Alemanha’, ‘Minha viagem àlguma cidade’ etc. Enfim, quem sabe não consigo consturar uma sequência de posts que um dia, talvez, quem sabe, por quê não, vire uma cronologia desse que vos escreve? Capítulos soltos de minha biografia, índice de uma bibliografia).

O enxerto acima já demonstra uma coisa que aprendi nessas bandas; ter ambições. Bem, já tinha minha cota de ambições, que considero bem modesta. Mas aqui, disposto a correr mais riscos, vi que ambições não podem (ao menos não deveriam) ser de coisas grandes. Porém de coisas diferentes! Uma nova tecnologia, um novo corte de cabelo, um novo caminho de bicicleta, uma discussão, um hábito esdrúxulo, uma forma diferente de comer batata.

Uma nova ambição para o blog. Muito embora sempre tenha gostado de escrever, nunca antes pensei que um blog pudesse ser tão pessoal e devesse ser tratado com o mesmo carinho que dou a meu pé, minha mão ou minha barriga.

E para finalizar, revelo minha localização. Estou sentado nas mesas externas do Alte Mensa (restaurante universitário), aproveitando a agradabilíssima temperatura de fim de verão, vendo as folhas das árvores ficarem menos verdes, o cata-vento girando, o chinês passando na rua, o ruído de fundo de uma obra. Eu queria fotografar a cena para ilustrar, mas como pode uma foto revelar todos os sentimentos desse momento? Só eu o sei, e vaza de mim nesse texto, nesse parágrafo.

O futuro? Deus o sabe e isso basta. Deixa estar, vamos nos limitar a viver, que já é extenuante ao bastante. Vamos queimar combustivel de avião, o mundo é grande demais.

Por essas e outra coisas, demos graças a Deus #AMDG

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